domingo, 8 de maio de 2011

Movimento social cria o Fórum Social de Marília


Movimento social cria o Fórum Social de Marília

Em reunião realizada ontem, na Câmara Municipal, cerca de 40 representantes do movimento social da cidade criaram o Fórum Social de Marília, que será um espaço permanente para discutir os diversos problemas do município.


A criação desse movimento foi visto como um marco histórico para o movimento social de Marília, que, desde o fim do ano passado, com a luta contra a aprovação dos projetos de lei que pretendiam aumentar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em mais de 30% e criar a taxa de lixo na cidade, vem se unificando de maneira mais forte e consistente.

“Esse Fórum é a continuidade daquele movimento que se iniciou no fim do ano passado, lutando contra o aumento do IPTU. É um movimento que já nasceu vitorioso, o que dá a ele mais legitimidade, mais força para enfrentar as próximas batalhas. Nós que andamos bastante pelas ruas, moramos em periferia, podemos dizer que existe um descontentamento geral da população - desde as classes mais baixas até as mais altas - com questões que vão desde os problemas cotidianos, como buracos nas ruas, até questões estruturais, que são fruto desses 20 anos de não alternância de poder que há em Marília”, analisa o presidente do PC do B da cidade, André Gomes.

Na reunião de ontem, definiu-se que Fórum terá reuniões a cada 15 dias e as pautas de discussão serão relacionadas à agenda de lutas que ainda deve ser fechada pela organização do movimento. Para isso, formou-se uma comissão que, a princípio, conta com sete entidades – como a MATRA, UJS (União da Juventude Socialista), UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) e Observatório da Gestão Pública de Marília.

Durante o encontro, foram apontadas como questões urgentes da cidade o transporte público, a planta genérica de valores, o desfavelamento, o plano diretor e a lei de zoneamento urbano, que devem ser os primeiros assuntos a serem tratados no Fórum.

Ainda hoje deverão ser redigidos um manifesto de lançamento do Fórum e uma carta em apoio à CPI da Merenda, cobrando que essa apure, até o fim, as possíveis irregularidades no fornecimento de merenda em Marília.

“A ideia é que o Fórum não seja um espaço usado só usado para proposição e debate, mas também na formação das entidades do movimento social e da população, no sentido de compreender o que ocorre na cidade e de forçar com que a administração construa coisas a fim de garantir qualidade de vida da população”, explica o presidente da UJS de Marília, Marco Aurélio dos Santos.

(VM)

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