terça-feira, 21 de junho de 2011

CPI da MERENDA!

CPI da Merenda convoca secretários e pais cobram mais investigação

Comissão se reuniu ontem e em 15 minutos fez despachos e encerrou sessão

Em menos de 15 minutos a CPI da Merenda decidiu ontem manter para a próxima semana o depoimento de ex-secretários municipais, servidores e integrantes do primeiro escalão do atual governo. Todos são convocados na forma de testemunha, mas obrigados a comparecer.
“Quem não comparecer deverá justificar, entretanto caberá à CPI tomar medidas coercitivas”, diz o presidente Mário Coraini. Ainda segundo ele, a comissão tem prerrogativa em caso de falta sem justificativa requerer convocação judicial da testemunha.
O primeiro depoimento agendado será da secretária da Educação Rosani Puía Pereira, dia 27, segunda-feira. Ela ocupa o cargo desde a assinatura do primeiro contrato feito entre a prefeitura e a SP Alimentação fechado pelo então prefeito Abelardo Camarinha, em 2003.
Camarinha é o principal investigado da comissão. Auditoria do Ministério Público Federal já comprovou que ele pagou mais de 60 mil pratos de merendas que nunca chegaram às escolas.
Da turma de Camarinha também vão depor na próxima semana os ex-secretários da Fazenda, Rodrigo Paganini e Oswaldo Vilela. A nutricionista Veridiana Paganini também será convocada. Por fim deve ser ouvido o chefe do setor de compras Paulo Hirose.
Enquanto nos bastidores a CPI fecha o cerco contra os políticos suspeitos, nas portas das escolas pais cobram uma investigação eficiente e a punição dos culpados. Gente como a dona de casa Janete Neves do Valle, 40, que tem um filho matriculado na rede municipal de ensino.
“Com tanta notícia sobre CPI e investigação, a gente fica confusa e quer que tudo se esclareça o quanto antes”, disse. O filho Lucas, 9, estuda na Emef Myrthes Pupo Negreiros, no bairro Costa e Silva, zona sul.
Já o trabalhador autônomo Antônio de Souza, 45, tem três sobrinhos matriculados na rede municipal de ensino e tomou conhecimento tanto da CPI da Merenda na última segunda-feira. “É um assunto sério que não pode ser deixado de lado por nossas autoridades”, afirma.

.


Em Taubaté, corrupção prende prefeito

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã de ontem (21) o prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto, e a primeira-dama, Luciana Peixoto, durante a Operação Urupês. Ação desmantelou uma quadrilha de fraudadores formada por empresários, políticos e funcionários públicos.
O casal foi levado para a Superintendência da Polícia Federal (PF) em São Paulo ainda ontem.
Ao todo o Tribunal Regional Federal da 3ª Região expediu 13 mandados de busca e apreensão (dez na região de Taubaté e três na cidade de São Paulo), além de três mandados de prisão temporária. Todos os mandados foram cumpridos. Foram presos, além do prefeito e da primeira-dama de Taubaté, o antigo responsável pelo setor de licitações da prefeitura, Carlos Anderson.
O grupo é suspeito de envolvimento na fraude de licitações referentes à compra, gerenciamento e distribuição de medicamentos e merenda escolar no município paulista, localizado no Vale do Paraíba, usando, inclusive, empresa registrada em nome de “laranjas”.
Segundo a assessoria de imprensa da PF, a investigação começou em 2009, visando à apuração de desvio de recursos financeiros repassados pela União.

Fonte: Jornal Diário

Jornal Diário Denúncia!!!

Auditoria comprova que Camarinha desviou 60 mil pratos de merenda

Rombo está provado em notas fiscais pagas sem comida chegar às crianças


Auditoria do Ministério Público Federal (MPF) comprova tecnicamente que apenas nos últimos dois anos da gestão do ex-prefeito Abelardo Camarinha foram desviados o equivalente a 60.730 pratos de merenda escolar que tiveram pagamentos autorizados mas nunca chegaram à mesa das crianças.
Os números estão em relatório que o Diário teve acesso com exclusividade ontem durante depoimento do prefeito Mário Bulgareli na procuradoria. A auditoria também apurou indícios de irregularidades nos dois primeiros anos da administração Bulgareli até 2006.
Em valores, o desvio apurado na gestão Camarinha chega a exatos R$ 32.978,64 entre os anos 2003 e 2004. A fraude foi identificada por peritos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que também apuraram outras irregularidades no contrato entre município e SP Alimentação.
O rombo foi detectado depois que técnicos cruzaram dados de notas de empenho da prefeitura, cheques liberados e o relatório passado por merendeiras que servem a refeição nas escolas. E não inclui pagamento de propina investigada.
Os documentos utilizados como referência do empenho eram as notas fiscais da SP Alimentação que, conforme os peritos, não correspondiam à quantidade de alimentos servida nas escolas.
Em 2003, ao todo, foram pagas 698.683 merendas, entretanto, a rede escolar consumiu 674.841 refeições, ou seja, uma diferença de 23.842 pratos contabilizados, pagos mas que nunca chegaram às bocas da crianças. A fraude custou para os cofres públicos R$ 12.874,68.
No ano seguinte, o esquema gerou prejuízo bem maior, de R$ 20.103,96, pois município pagou 1.495.706 merendas, mas consumiu 1.458.818, ou seja, uma diferença de 36.888 pratos.
Camarinha tem depoimentos marcado pelo MPF no próximo dia 27, às 11h30. Como a investigação é cível não concede foro privilegiado ao deputado.
Intimação para deputado foi emitida ontem pela Procuradoria da República. Inquérito civil do MPF pode resultar em imputação de débito tanto para Camarinha, quanto para o atual prefeito Bulgareli.
Segundo apurou o Diário, a auditoria apontou ainda ausência de inspeção sanitária nos alimentos, falhas na aplicação do teste de aceitabilidade e em outras exigências para o direcionamento da verba federal. Também foram identificados equívocos no preenchimento das notas fiscais, sem que produtos fossem identificados e quantificados.
.


CPI faz nova reunião hoje

Acontece hoje, às 15h, na Câmara de Marília, a segunda reunião da nova composição da CPI da Merenda instaurada para apurar irregularidades no contrato para o fornecimento da alimentação em Marília. O encontro será na sala Nasib Cury e é aberto ao público. Ontem presidência da Câmara comunicou que foi oficialmente notificada sobre a decisão do juiz Valdeci Mendes de Oliveira que, através de mandado de segurança, determinou as nomeações de Wilson Damasceno (PSDB) para a função de relator e de Júnior da Farmácia (PTB) para o cargo de terceiro membro, em substituição aos vereadores Herval Rosa Seabra (PSB) e Eduardo Gimenes (PMDB).
O vereador Mário Coraini (PTB) foi mantido na função de presidente da CPI. “Ainda não emitimos as convocações para os ex-secretários da Fazenda e atual secretária da Educação”, disse.
Calendário para convocação de agentes públicos, integrantes das comissões de licitação dos contratos entre Prefeitura e SP Alimentação e funcionários da Secretaria Municipal da Educação, como merendeiras, deverá ser formatado na reunião hoje.

Fonte: Jornal Diário

quarta-feira, 8 de junho de 2011

3ª Encontro do Fórum Social de Marília

Companheir@s do FSM,

Segue a Convocação para a 3ª Reunião do FSM. Contribuam na mobilização!!!

O que? Reunião do FSM
Onde? Câmara Municipal de Marília
Que horas? das 17h00 as 19h30
Quando? dia 09/06 (quinta-Feira)


Saudações,

Marcos Aurélio "Marquito"
Presidente da UJS Marília

domingo, 5 de junho de 2011

Protesto lamenta demolição de coreto




Ato reunirá líderes do movimento estudantil e do Fórum Social de Marília


Acontece nesta sexta-feira, às 12h, protesto na praça Athos Fragata para lamentar a derrubada do coreto que existia no local até o dia 29 de abril mas que foi demolido pela administração municipal que disse atender pedidos da vizinhança incomodada com andarilhos.
A manifestação é organizada por líderes estudantis e membros de entidades que integram o Fórum Social de Marília, como a União Jovem Socialista (UJS) e União Mariliense dos Estudantes Secundaristas (Umes).
Atualmente resta apenas um modelo de coreto na cidade na praça São Miguel, na zona norte.
“Se a população se calar, este também logo, logo deverá deixar de existir da noite para o dia, assim como o coreto da Fragata deixou”, escreveu ontem a jornalista Márcia de Oliveira em artigo que convida a população para o ato hoje e circulou pela internet durante a tarde.

Ato público lembra um mês da demolição do coreto Athos Fragata

















Texto de Márcia de Oliveira, recebido via email por Luciano Cruz
No final de abril os prefeitos de Marília, o cadeira, Mario Bulgarelli, e o de fato “nelsinho”, mandaram derrubar o coreto da Praça Athos Fragata demonstrando total falta de respeito para com a memória arquitetônica do município. Cercado por outros “alguéns” desprovidos de cérebros destruíram mais um dos poucos patrimônios históricos da cidade que, apesar de jovem, sofre com este Alzheimer social imposto por alguns políticos que infelizmente passaram e passam por ela.
Por isso, nesta sexta-feira, dia 3 de junho, às 12h, o Fórum Social de Marília (FSM), promoverá um ato público na Praça onde há  anos vivia o coreto. A recém nascida entidade vai protestar contra a morte de mais um espaço histórico. Os coretos que guardavam a história de muitos na cidade, foram sendo destruídos gradativamente e hoje só resta um no município, localizado na Praça São Miguel. Se a população se calar, este também logo, logo deverá deixar de existir da noite para o dia, assim como o coreto da Fragata deixou.
A desculpa deslavada dos “prefeitos”  para a demolição do coreto, foi que o local era ocupado por  gente que não serve para nada e que emporcalhava tudo por lá. Segundo eles, a população vizinha da Praça, reclamava da sujeira que drogaditos e desocupados faziam na praça. A ação dos dois seres que tentam ser pensantes acaba denunciando a inexistência de um programa assistencial aos andarilhos e aos drogaditos que perambulam pela cidade, especialmente à noite. Não há uma preocupação efetiva com a transformação social de pessoas. Também não há nenhuma preocupação com a ocupação efetiva dos espaços ociosos, seja por ações de segurança ou culturais. Logo, num raciocínio de ostra, se não buscamos solução para estas pessoas e para estes espaços, o jeito é derrubar os espaços onde estas pessoas buscam abrigo.
Pedir aos dois prefeitos que tentassem se lembrar da existência da Secretaria Municipal de Assistência Social de Marília, para assistir as pessoas que se abrigavam por lá, seria pedir demais. Afinal, o ato de lembrar só é exercido por quem tem cérebro e o cérebro desta gente só parece existir diante da palavra dinheiro. No momento, por exemplo, o prefeito de fato, vem sendo investigado por suspeita de ter metido a mão em dinheiro sujo oriundo de licitações direcionadas a uma empresa que lhe pagava propina. Morrendo de medo, ele tenta desesperadamente atrapalhar a CPI da Merenda que visa detalhar o caso que também envolve o ex-prefeito da cidade e atual deputado federal, o maior ficha suja do Congresso Nacional. A CPI também vendo sendo atrapalhada por alguns vereadores que apóiam a administração e seus atos sujos.
Se os prefeitos de fato e o de cadeira, resolverem derrubar todos os espaços arquitetônicos da cidade  que só vem abrigando gente que não serve para nada, começarão pelo segundo andar da prefeitura e caminharão a alguns gabinetes de vereadores da Câmara Municipal de Marília. Convenhamos, muitos deles que se abrigam por lá, apesar de serem pagos com dinheiro do povo, só atrapalham a vida do povo que dizem governar. Do contrário, já teriam aprovado a CPI da merenda e até derrubado os prefeitos de cadeira e de fato, promovendo a tão necessária demolição à corrupção que tanto maltrata esta cidade.
Por isso hoje, venha bagunçar o coreto no ato público do FSM!

Fonte: José Ursilio

Irreverência e criatividade marcam protesto em praça

Teatro foi encenado no meio da praça ilustrando nascimento e morte do coreto

Artista com cartaz ontem durante manifestação que marcou um mês da demolição do coreto da Athos Fragata. - Foto: Eduardo Marques



Dez atores protagonizaram ontem uma manifestação irreverente para marcar o primeiro mês da demolição do coreto da praça Athos Fragata, na avenida Tiradentes. Lideranças da cidade, como membros da Umes (União Mariliense dos Estudantes Secundaristas) e UJS (União Jovem Socialista) acompanharam a manifestação.
“A intervenção artística visou mostrar que o patrimônio histórico e cultural precisa ser preservado e não destruído”, disse o ator Márcio Martins.
Artistas protagonizaram um teatro mambembe com instrumentos musicais e lembraram outros prédios históricos de Marília que não foram preservados. Citaram durante a performance exemplos como o antigo prédio da Câmara de Marília, o complexo das indústrias Matarazzo, o Cine Pedutti, o primeiro sobrado de alvenaria de Marília na rua Dom Pedro, prédio da primeira rodoviária entre outros da cidade (tida como a 1ª rodoviária do país) e até o extinto chalé de madeira da rua Sargento Ananias.
“O mesmo rumo está tomando a estação ferroviária, atualmente abandonada”, disse Martins.
Para o estudante universitário Luciano Cruz, integrante do Fórum Social de Marília, que colaborou na organização do manifesto, locais como o coreto da Athos Fragata poderiam ser otimizados com atividades culturais e educativas.
“Seria uma alternativa mais eficaz e muito mais inteligente do que simplesmente optar pela destruição do local”.
Atualmente Marília possui apenas um coreto, localizado na praça São Miguel. Ainda durante a performance, cada um dos atores interpretou uma frase alusiva ao surgimento e desaparecimento do coreto.
Projetado pelo arquiteto Miguel de Souza e Silva, colega de turma de Oscar Niemeyer (atualmente com 103 anos de idade), na Escola Nacional de Belas Artes, o coreto da Fragata foi demolido pela prefeitura no dia 29 de abril passado. A destruição teve apoio de um abaixo assinado de vizinhos que reclamavam da presença de andarilhos na praça.




Filho de arquiteto lamenta

O filho de Miguel Souza e Silva, o também arquiteto Miguel de Sampaio Souza e Silva, esteve presente no ato e lamentou que a cidade vem perdendo suas referências históricas.
O coreto foi construído na década de 1960, quando o engenheiro civil Armando Biava era prefeito de Marília. Na época, o arquiteto responsável pela construção do coreto ocupava a função de secretário municipal de Obras Públicas.
O aposentado José Teixeira, 80, disse que sente falta do coreto. Há três décadas ele utiliza o ponto de ônibus localizado no bolsão da praça Athos Fragata.
“A gente via andarilhos por lá, mas acho que não deveriam ter destruído o coreto. Faz falta para a praça um coreto”, comenta.
O funcionário público Sérgio Paglione, 36, “A praça ficava mais bonita com o coreto, mas de uma hora para outra houve a demolição. Fiquei sem entender o que houve”, afirma.

Fonte: Jornal Diário