Fonte: MATRA
Presidente da UMES, João Pedro Nardy, explica o manifesto para usuários do transporte coletivo
O movimento estudantil realizou ontem uma panfletagem dentro do Terminal Urbano de Marília. Cerca de dez jovens panfletaram uma carta aberta à população protestando contra a péssima qualidade do serviço de transporte público e informando como está sendo feita a licitação para contratação de duas empresas que deverão realizar o serviço em Marília.
No documento, os estudantes pedem a redução da tarifa estipulada em R$ 2,85 no edital do transporte coletivo, a redução do preço da passagem, que atualmente está em R$ 2,30, e passe-livre para estudantes e desempregado.
“Avalio a manifestação como positiva. A população demonstrou concordar com toda a discussão que a gente leva. Ontem foi um marco para o movimento, sentimos que ganhamos força com o apoio da população”, comenta o presidente da UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) de Marília, João Pedro Nardy.
ABUSO
Durante a manifestação dos estudantes, um grupo de funcionários da empresa Circular usou de truculência para tentar encerrar o ato pacífico dos jovens.
Os funcionários arrancaram as faixas que os estudantes haviam pendurado nas grades do Terminal e tentaram levá-las embora. Ao tentar reaver o material, os jovens foram ameaçados de serem agredidos assim que saíssem do local.
A reportagem da MATRA chegou a ver os funcionários discutirem com os jovens e até mesmo tirarem seus uniformes, demonstrando que estariam prontos para o confronto.
Logo após a confusão, a polícia foi chamada pelos homens que fizeram as ameaças. Três carros da PM ficaram no local até que os estudantes fossem embora.
Os jovens comunicaram à polícia sobre as ameaças, mas, de acordo com relatos, os policiais não deram muita importância ao fato.
A MATRA repudia qualquer ato de violência e ressalta que o direito à manifestação é assegurado pela Constituição Federal (art. 5º, IV).
Nenhum comentário:
Postar um comentário